Bernardina Oliveira Salústio
alias Dina SALÚSTIO
née en 1941
Biographie
Bernardina Oliveira Salústio, alias Dina Salústio, est né en 1941 sur l'île de Santo Antão.
Professeur, assistante sociale ou encore journaliste, elle a travaille au Portugal, en Angola et bien sûr au Cap Vert.
Elle vit actuellement au Portugal.
Œuvre littéraire
Dina Salústio est une écrivaine - journaliste, qui écrit aussi bien de la littérature pour les enfants, que de la littérature pour les adultes.
Son oeuvre la plus connue est probablement un recueil de 35 contes intitulé Mornas eram as noites publié en 1994.
En 1998, elle publie son premier roman, A louca de Serrano.
Membre de l'Assosication des écrivains capverdiens (AEC), elle collabore à plusieurs périodiques locaux et du monde lusophone.
En 2005, elle est récompensée par le Gouvernement en obtenant l'Ordem do mérito cultural.
En 2010, elle obtient la 1a classe de la Medalha do Vulcão, du Président de la République caboverdien.
En 1994, elle reçoit le Prémio de literatura infantil em Cabo Verde.
En 1999, elle remporte le troisième Prémio de literatura infantil du PALOP avec son livre A estrelinha Tlim Tlim.
En 2016, elle reçoit le Prémio Rosalía de Castro para a literatura em língua portuguesa (PEN Galiza).
En 2018, elle obtient le Prémio PEN tradução England pour le roman The madwoman of Serrano.
En 2021, le Grémio literário de Lisboa lui est remis (web)
En 2022. elle se voit décerner le Prémio Guerra Junqueiro Lusofonia, lancé pour la première fois en 2017 (web)
Structure de Mornas eram as noites (1999)
- Liberdade adiada
- A oportunidade do grito
- Morrer de amor
- Campeão de coisa nenhuma
- Onde está a verdade?
- Uma viagem de saudade
- Foram as dores que o mataram
- Filho és. Pai serás
- ... Ou quando Santo Antão é apenas silêncio
- Para quando crianças de Junho a Junho?
- Ele queria tão pouco
- E porque havia de não gostar?
- Um ilegítimo desejo
- Mãe não é mulher
- Forçadamente mulher, forçadamente mãe
- Sem idade sem verdade
- O conhecimento em debate
- A indústria de tambores
- Please come back to me
- Filho de Deus nenhum
- Álcool na noite
- Tabus em saldo
- O que é isso de liberdade?
- Com todo o respeito, um camarada
- Um encontro para depois
- Natal
- Eram todas finalistas
- A traição do tempo
- A alegria dos sapos
- Vingança crioulas
- Sem remorsos
- Os caminhos insondáveis do profeta
- Conversas de comadres
- Rosa negra
- Ponto final
(s.t.)
Por que havias de chegar
num dia enevoado de bruma
nessa manhã de vento forte que me roubou
a (minha) máscara?
Por que havias de entrar
num dia de porta aberta
e me surpreender nua
a um canto tiritando
procurando confusa os trapos
para me tapar?
Por que nesse maldito dia
em que desprevenida
lavava uma saudade
e arrumava a um canto
um tempo que me doía?
Por que terias que me abraçar
e me chamar mulher
e abrir a janela e inventar um sol,
sussurrar uma canção?
Para quê?
Se foi o tempo de um cigarro?
Mirabilis de veias ao sol..., 1988, p. 152
TABUS EM SALDO
Se tivesse nascido macho era um rapaz, ma s como nasceu fêmea é mulher. As fêmeas são sempre mulheres. Mas mesmo mulheres, elas são de todas nós. P ara serem protegidas. No entanto, já que têm tudo para serem motivo de tudo, há outras de nós que as desejam para o folclore das fantasias e para o en cobrimento ridículo e camuflado da irracionalidade do estar.
De repente – ou terá sido assim tão de repente? – vamos aos esconderijos privados desta sociedade que dolorosamente ou não, recorre a proibições, enfatiza princípios, agrupa - os em tabus para defesa mínima de um certo decoro, ou, dando uma de evoluídas, parcelas outras há que embandeiradas na necessidade de se cortar de vez com a hipocrisia social, em nome do progresso e outras mais, arranham a ferida onde ela dói mais: as crianças e as adolescentes.
Não satisfaz mais a orquestrada exploração da candura das meninas europeias, a sedução das orientais, a instrumentalização das americanas do sul e do norte. Não. É preciso vir para mais perto. Temos uma juventude tão bonita que há que se retirar dividendos, transformando - as em objetos de gozo mais sofisticado, em produtos rentáveis. E por isso vamos, outros de nós, aos liceus, às escolas para envolver em collants e transparências e expô - las em fotos aos instintos dos curiosos de outros.
O negócio rende. Cada espiadela vinte escudos, diz-se. Dois rebuçados ao fim e ao cabo. Barato como nós, a nossa autenticidade, as ambições, os sentires, o orgulho e a existência. Dois rebuçados: o custo de uma espreitadela ao clandestino filmado das nossas crianças fêmeas.
A gargalhada forte de um grupo de meninas perturba-me de alegria, mas imediatamente olho para os lados com medo que algum fotógrafo, caçador de corpos, esteja por perto para um primeiro contato.
Desisti de querer ver mais. É o que a maioria faz, por cobardia, vergonha e secretos desejos que as coisas ruins deixem de acontecer.
Para depois ficam a luta, a briga e a denúncia. E as consciências tranquilizam-se com a promessa.
... À noite, na televisão, passou um filme sobre a prostituição infantil, em várias nuances. Eram crianças americanas. Podiam ser cabo-verdianas.
Era o primeiro dia do Ano novo de 1992. A primeira noite.
Mornas eram as noites, 1999, p. 58-59
Bibliographie
Œuvre
- Uma menina de cristal e outras crónicas, Funchal: Rosa de Porcelana, 06/2023, 84 p., 20 cm.
- The Madwoman of Serrano, Sawtry (UK): Dedalus, 07/2019, 224 p. (trad. anglais Jethro Soutar)
- Veromar, Funchal (Madeira): Rosa de Porcelana Editora, 2019, 290 p., 22 cm.
- Filhos de Deus, Praia: IBNL, 2018, 139 p., 21 cm.
- (ES) Cálidas eran las noches, Tenerife (Isla Canarias): Ediciones Baile del Sol, 12/2012, 88 p. (trad. Silvia Capón Sánchez / coll. Sitio de fuego)
- Filhas do vento, Praia: IBNL, 2009, 278 p., 21 cm. (coll. Artes e letras)
- Cabo Verde, 30 anos de edições: 1975-2005, Praia: IBNL, 2005, 305 p., 25 cm. (coll. Documentos e reedições / en collab. avec Joaquim Morais et Sandra Teixeira)
- Mornas eram as noites, Praia: IBNL, 2002, 80 p. (coll. Ficção)
- D.S. / Marilene Pereira, O que os olhos não vêem, Praia: Instituto Camões - Centro cultural português, 2002, 18 p., 25 cm. (coll. infanto-juvenis, n° 9)
- Violência contra as mulheres, Praia: Instituto da condiçõ feminina (ICF), 1999, 93 p.; réédition, 2001?
- Mornas eram as noites, Lisboa: Instituto Camões, 1999, 91 p., 21 cm. (coll. Lusófona)
- A louca de Serrano, Praia: Edições Spleen, 1998, 212 p., 21 cm.; rééditions: 2001 (2a ed.), 2012 (3a ed.)
- A estrelinha Tlim Tlim, Praia / Mindelo: Centro cultural português, 1998, (14) p. (ilustrações de Júlio Resende)
- Mornas eram as noites, Praia: ICL, 06/1994, 76 p., 21 cm. (coll. Ficção); réédition: 1998
- "Liberdade adiada", Pixé: revista literária, ano 3, edição especial (06/2021), p. 24-25 (web)
- "Crónicas de Dina Salústio: o beijo nos tempos do coronavírus", Expresso das ilhas, n° 951 (19/02/2020), p. 25
- "Crónicas de Dina Salústio: Raiva", Expresso das ilhas, n° 949 (05/02/2020), p. 25
- "Crónicas de Dina Salústio: palavras de silêncio", Expresso das ilhas, n° 945 (08/01/2020), p. 23
- "Crónicas de Dina Salústio: o futuro da África para lá da ajuda", Expresso das ilhas, n° 943 (23/12/2019), p. 29
- "Crónicas de Dina Salústio: literaturas em tempo de restistência", Expresso das ilhas, n° 941 (11/12/2019), p. 24
- "Crónicas de Dina Salústio: o que é Cultura?", Expresso das ilhas, n° 937 (13/11/2019), p. 26
- "Crónicas de Dina Salústio: nós éramos todos Cesária", Expresso das ilhas, n° 934 (23/10/2019), p. 15
- "Crónicas da Dina Salústio: os loucos da minha cidade", Expresso das ilhas, n° 930 (25/09/2019), p. 26
- "Pára mar, pára", Expresso das ilhas, n° 927 (11/09/2019), p. 23
- "A crítica literária nos meios pequenos ou… uma rua chamada planeta (II)", Artiletra: JORE / Jornal revista de educação, ciência e cultura, ano XXVII, n° 143-144 (07-08/2017), p. 15
- "A crítica literária nos meios pequenos ou… uma rua chamada planeta (I)", Artiletra: JORE / Jornal revista de educação, ciência e cultura, ano XXVI, n° 141-142 (12/2016 - 01/2017), p. 26
- "Isto, se por acaso ele vem de alguma pátria", Artiletra: JORE / Jornal revista de educação, ciência e cultura, ano VIII, n° 29 (05-06/1999), p. 22
- (SE) "Bordeira (övers av Irene Anderberg)", Karavan: litterär tidskrift på resa mellan kulturer, n° 3 (1999), p. 91
- (SE) "Kreolskornas hämnd (berättelse Utdrag ur nätterna är serenader (Mornas eram as noites) / övers Irene Anderberg)", Halva Världens Litteratur: litterär tidskrift på resa mellan kulturer, n° 1 (1998), p. 15-16
- "Gentes", A semana, ano IV, n° 185 (1994), p. 17
- "Como mobilizar vontades para ajudar os nossos menores?", A semana, ano IV, n° 182 (1994), p. 13
- (PT / GB / FR) "Cantar... ou chorar apenas / To sing... or just to weep / Chanter... ou seulement pleurer", Revue noire, n° 10 (09-11/1993), p. 25
- "Ruim demais", Fragmentos: revista de letras, artes e cultura, ano IV, n° 7-8 (12/1991), p. 43
- "No feminino", Tribuna (Praia), n° 22 (04/1986), p. 1 et 8
- "... para onde o fumo dos meus queima perfumes? (01/10/1984)", Ponto e virgula: revista de intercâmbio cultural, n° especial (02/10/1984), p. 7
- "Condição de ilhéu", in O ilhéu de Cabo Verde, Lisboa: Universidade católica Editora, 11/2019, p. 37-44 (coll. Estudos e documentos, 24)
- "Uma rua chamada planeta", in Christina Bielinski Ramalho (ed.), Literatura entre irmãos: Brasil e Cabo Verde, Aracaju (Brasil): Editora Brasil Casual, 2017, p. n/a
- "Condição de ilhéu", in Onésimo Teotónio Almeida / Roberto Carneiro / Artur Teodoro de Matos (ed.), A condição de ilhéu, Lisboa: Centro de estudos dos povos e culturas de expressão portuguesa, 2017, p. n/a (web: tdm)
- "Por que havias de chegar", in Erica Antunes Pereira / Maria de Fátima Fernandes / Simone Caputo Gomes (ed.), Cabo Verde, 100 poemas escolhidos, Praia: Ed. Pedro Cardoso, 2016, p. 114
- Amosse Mucavele (ed.), A arqueologia da palavra e a anatomia da língua: antologia poética, Maputo: Revista de literatura moçambicana e lusófona, 2013:
- "sans titre (Por que havias de chegar)", p. 107
- "sans titre (Estavas do avesso. Despudoradamente)", p. 108
- Ricardo Riso (ed.), "Cabo Verde: antologia de poesia contemporânea", Revista Africa e , Afrícanidades, ano IV, n° 13 (05/2011):
- "sans titre (Por que havias de chegar)", p. 39
- "sans titre (Estavas do avesso...), p. 40
- "Apanhar é ruim demais", p. 41-42
- "n/a", in Ondina Ferreira, Elas contam..., Praia: IBNL, 2008, p. n/a
- "Apresentação", in Tiago Estrela, O mar nos selos postais da República de Cabo Verde (1976-2003), Praia: IBNL, 2003, p. n/a
- "Apanhar é ruim demais", in Carmen Lúcia Tindó Ribeiro Secco (ed.), Antologia do mar na poesia africana de língua portuguesa do século XX, vol. II: Cap Vert, Rio de Janeiro: UFRJ, 1999, p. 123-125
- Xosé Lois García (ed.), Antologia da poesia feminina dos PALOP, Santiago do Compostela: Edicións Laiovento, 1998 (coll. Vento do Sul, n° 10):
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- Manuel Veiga (ed.), Cabo Verde: insularidade e literatura / Insularité et littérature aux îles du Cap Vert, Paris: Editions Karthala, 1998:
- "Insularidade na literatura cabo-verdiana / Insularité, évasion et résistance", p. 33-44 (FR)
- "Vítreas labaredas", p. 219-224 (FR)
- José Luís Hoppfer Cordeiro Almada (ed.), Mirabilis de Veias ao Sol: antologia dos novíssimos poetas cabo-verdianos, Lisboa: Caminho, 1988:
- "Porque havias de chegar", p. 152
- "Estranha-me que aragens e arrepios", p. 153
- "Chegam notícias de barcos no fundo", p. 154
- "Estavas do avesso", p. 155
- "Geme-se grita-se expulsa-se", p. 156
- "Apanhar é ruim demais", p. 157-159¨
Études critiques - Articles
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- Romice Monteiro, "Dina Salústio homenageada no Grémio literário de Lisboa", A nação, n° n/a (08/07/2021), p. n/a (web)
- António Monteiro, "Em conversa com Dina Salústio e Vera Duarte (entrevista - parte II)", Expresso das ilhas, n° 925 (21/08/2019), p. 24-25
- António Monteiro, "Em conversa com Dina Salústio e Vera Duarte (entrevista - parte I)", Expresso das ilhas, n° 924 (14/08/2019), p. 24-25
- anonyme, "A louca de Serrano entre os finalistas ao Prémio PEN de tradução", A nação: jornal independente, ano XI, n° 567 (12/07/2018), p. E8
- António Chantre Neves, "Adelaide Monteiro, curadora da Biblioteca nacional, anuncia: Mornas eram as noites de Dina Salústio vai ser leitura obrigatória nas escolas", A nação: jornal independente, ano XII, n° 609 (02/05/2019), p. 2-3 suplemento
- António Chantre Neves, "Filhos de Deus, 35 contos de Dina Salústio", A nação: jornal independente, ano XI, n° 559 (17/05/2018), p. E5 (web)
- Claudia Arrendo, "Não é o escritor que vai à procura da realidade, a realidade é tão forte que nos obriga a escrever (entrevista)", Ponto final (Macau), 26/02/2018, en ligne (web)
- Artiletra: JORE / Jornal revista de educação, ciência e cultura, ano XXV, n° 140 (12/2016):
- Larissa Rodrigues, "Dina Salústio – Prémio Rosalia de Castro 2016", p. 5 + 7
- Teresa Sofia Fortes, "Embaixada de Espanha homenageia Dina Salústio e Rosalái de Castro", p. 7
- Chissana Magalhães, "Dina Salústio, escritora: "A Academia cabo-verdiana de letras pode dar mais visibilidade às pioneiras da escrita em Cabo Verde (entrevista)", Expressão Ilhas, nº 769 (24/08/2016), en ligne (web)
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- Jorge Vicente Valentim, "Do conto ao canto: as mornas cabo-verdianas na voz feminina de Dina Salústio", in Inocência Mata / Laura C. Padilha (ed.), A mulher em África: vozes de uma margem sempre presente, Lisboa: Edições Colibri, 2007, p. 253-268
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- Fátima Cristina Correia de Oliveira, Marcas da insularidade no romance cabo-verdiano: A Louca de Serrano de Dina Salústio (tese de mestrado), Lisboa: Universidade Nova, 2004, 155 f.
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- Jorge Vicente Valentim, "Música do silêncio: o canto e a voz em Mornas eram as noites de Dina Salústio", in Silvio Renato Jorge / Ida Maria S. F. Alves (ed.), A palavra silenciada. Estudos de Literatura Portuguesa e Africana, Rio de Janeiro: Vício de Leitura, 2001,p. 101-107
- Simone Caputo Gomes, "Mulher com paisagem ao fundo: Dina Salústio apresenta Cabo Verde", in Maria do Carmo Sepúlveda Campos / Maria Teresa Salgado (org.), África e Brasil: letras em laços, Rio de Janeiro: Atlântica, vol. 1, 2000, p. 113-132
- Julia Hissa Ribeiro da Fonseca, "Mulheres caboverdianas: os perfis na obra de Dina Salústio", Revista Augustus (Rio de Janeiro), vol. 9, 1999, p. n/a
- (SE) Irene Anderberg, "Om Dina Salùstio", Karavan: litterär tidskrift på resa mellan kulturer, n° 3 (1999), p. 91
- (SE) Irene Anderberg, "Om tokan från Serrano och andra", Halva Världens Litteratur: litterär tidskrift på resa mellan kulturer, n° 1 (1998), p. 14
- Daniel Spínola, "Mornas eram as noites", in Cabo Verde: insularidade e literatura, Paris: Karthala, 1998, p. 205-208
- Marilene Pereira, "Dina Salústio com saudades da Louca de Serrano", A semana, ano VIII, n° 350 (1998), p. 2
- Sonia Maria Santos, Mornas eram as Noites de Dina Salústio (dissertação de mestrado), Niterói (Brasil): Universidade Federal Fluminense (UFF), 1997, n/a p.
- Simone Caputo Gomes, "Dina Salústio e vera Duarte: a mulher (se) escreve em Cabo verde", in Congresso Internacional o rosto feminino da expansão portuguesa II, São Paulo: Comissão para a Igualdade e para os Direitos das Mulheres, 1995, n/a p.